Nesse artigo será abordado o tema IIoT metrology, ou seja, a Internet das Coisas na metrologia. O objetivo será o de reforçar a questão das opções avançadas de tarefas e das configurações para gerar um certificado de calibração.
Por que Internet das Coisas?
A indústria 4.0 com a Internet das Coisas e a metrologia tendem a estar cada vez mais ligadas. A interconectividade que o IIoT possibilita, a garantia de qualidade que a metrologia atende e a reunião de diversas tecnologias, recursos e principalmente mudanças de paradigmas que a indústria 4.0 criou, transformarão os processos de calibração.
A Indústria 4.0 permite reunir diversas tecnologias, dispositivos e principalmente quebrar paradigmas, mudando os processos. A Internet das Coisas permite a interconectividade dos equipamentos com a internet, nesse caso, do calibrador com o software de calibração ou ERP na rede ou in Cloud.
A metrologia garante a qualidade dos processos industriais de produção, ou seja, a metrologia permitindo a conectividade dos dispositivos com softwares e a utilização de diversas tecnologias do equipamento.
Software de Calibração Isoplan
Durante muito tempo a principal ferramenta e funcionalidade do Isoplan era a geração do certificado de calibração, mas isso mudou. Hoje estão sendo cobrados indicadores de KPI, performance e planos de calibração mais bem estruturados.
Atualmente o Isoplan é a principal ferramenta para gestão metrológica, já que agora o certificado de calibração pode ser feito por um calibrador que é um verdadeiro seis em um, com porta USB, total conectividade wifi e ethernet, com configurador hart, data logger e geração de certificado de calibração atendendo os principais requisitos da 17025.
Com o Isoplan continua sendo possível a geração do certificado de calibração, havendo sempre a questão da conectividade do calibrador com o software de calibração, a novidade é que essa comunicação também poderá ser feita pelo envio de PDF e arquivo XML criptografado para o Isoplan ou ERP.
Reforçando que o software de calibração Isoplan é mais que um gerador de certificados, ele é um gerenciador de calibração. O importante é utilizá-lo para estudo de frequência de calibração através do método de Schumacher ou gráfico de tendências, obter através dele os indicadores de performance, calibrações realizadas ou não realizadas, utilizando assim como uma ferramenta metrológica.
Tarefas do Calibrador
No calibrador temos opções avançadas de tarefas, onde é possível gerar o certificado com a incerteza. Um prestador de serviços pode gerenciar clientes, colocando todas as informações necessárias do cliente no conteúdo do certificado.
Uma vez que os clientes foram cadastrados e gerenciados, é importante fazer o cadastro dos procedimentos utilizados para executar as calibrações, essas informações precisam constar no documento. Então tem essa opção de sempre gerenciar, importar e exportar documentos e informações de procedimentos de calibração.
É possível escolher o tipo de modelo de certificado desejado, editando o que aparece no cabeçalho e rodapé, inserindo textos de observações importantes e o logotipo da empresa que deverá sair no documento, ou seja, opções avançadas para gerar o certificado possibilitando também importar configurações de como o documento vai aparecer, se vai agrupar pontos ou não, se vai ser de forma resumida ou um padrão.
Após configurar todas as informações, é o momento de fazer a tarefa e documentar quem está executando através da configuração já realizada. Colocar faixas, definir as atividades para fazer o processo de calibração automático.
Certificado de Calibração
O certificado emitido pela Linha Advanced da Presys tem dois modelos, um que geralmente é emitido pelo prestador de serviços e outro que muitas vezes é feito dentro do laboratório de calibração interno da indústria, possuindo informações preponderantes determinados pela 17025.
No documento do prestador de serviço consta o número do certificado, nome do cliente, logotipo carregado na opção de tarefa, informações do TAG, modelo, fabricante e informação do procedimento utilizado. Os dados de calibração do padrão para fazer o cálculo da incerteza combinada já aparecerão, assim como o número de série.
A calibração preliminar e final, se houve ajuste ou não, cálculo da incerteza combinada entre o instrumento e o padrão, data da calibração, data da assinatura eletrônica, digitalização da assinatura, data de emissão devem sempre conter no certificado.
Já no certificado geralmente feito pela equipe interna do laboratório de calibração da indústria, as informações são basicamente as mesmas, a diferença é a questão dos critérios de aceitação e do laudo aprovado ou reprovado dentro do processo de calibração. Caso algum ponto seja reprovado é necessário fazer um ajuste para a aprovação.